“(…)…A gente não se dá conta que tá sendo conduzido por esse poder, quando a gente esquece a nossa referência do campo e passa a ser uma salariado dentro de uma dessas empresas(…) que violam e perseguem nossos comunidades tradicionais “
Jean Pierre de Sousa viana
Todo día é dia de ditadura em alguma terra indígena ameaçada pelo agronegócio, em território quilombola perseguido por empreendimentos genocidas, em uma comunidade ribeirinha que teve seu leito de Rio poluído por uma mineradora, em povoado em que siderúrgicas contaminam as pulmoes das pessoas com minério de ferro.
Todo dia é dia de ditadura quando o pesquisador é ameaçado por poderosos que se adentram das estruturas jurídicas transformando-as en máquinas de perseguição jurídica contra professores universitários que pesquisam as violações ambientais e de direitos humanos.
As estruturas de opressão se modificam, porém suas práticas covardes seguem as mesmas oprimir quem luta pelo justo.
E assim na retomada de direito eles seguem covardes tomando nosso grito , nossas forças e o nosso chão que sustentam nossa luta.