Reforma agrária é palavra que dói na alma

Reforma Agrária É palavra Que dói na alma Que grita na calma De quem Não se levanta. Reforma Agrária É bandeira Que clama Revolta E apenas reclama “na lei ou na marra” Com uma palavra: Terra!

As cercas Crescem com o dia Demarcam A imensidão Do latifúndio E calam O murmúrio Das sementes Nas madrugadas O camponês Arma o coração Da derrubada O arame farpado Não deterá jamais O grito Da aurora Ocupada!

Quem te dará A terra Se não forem Tuas mãos?

Quem te dará A terra Se não forem Teus braços? Quem te dará A terra Se não fores tu Trabalhador do campo Que semeias Com suor E sangue O silêncio Que geme na terra O teu canto? Quem?

Teus pés Tocaram A terra ensangüentada Teu coração Decidiu Tomar as armas Tua cabeça Ajusta O alvo.

Oh Liberdade! Espalha no sereno As armas Da ocupação Somos cúmplices Das flores Abre a facão Uma clareira No tenebroso Latifúndio

Somos cúmplices Dos pássaros Assobia para nós Aquele cântico Infinito dos rebeldes Somos cúmplices Do vento Oh Liberdade! O teu coração Tem o cheiro Da terra Do outro lado Da cerca.

Salve as escritas da terra, os escritores populares.

Salve as escritas da terra, os escritores populares.

Para quem acompanhou todo seminário viu de adversidade histórias ainda a serem contadas. São diversos por que diversas são as formas de insurgência e de sujeitos insurgentes que os territórios têm. pessoas que trazem consigo a marca da luta pela terra e pelas águas....

Cajueiro rEXISTE

Cajueiro rEXISTE

" Eu vou fazer uma embolada, Um samba, um maracatu Tudo bem envenenado Bom pra mim e bom pra tu Pra gente sair da lama e enfrentar os urubus " Chico Science