“Eu vou beber água no céu,eu vou beber água no céu, oh caixeira me convidou, eu vou beber água no céu”
– Canto do Divino Espírito santo
não é de hoje que se sabe a estreita ligação nos grandes empreendimentos capitalistas com usurpação dos recursos hídricos de comunidades tradicionais…
Os conflitos ao longo do tempo se intensificam e se apresentam de diversas maneiras.
Desde a poluição desses recursos pela mineração desenfreada ou pelo agronegócio e sua grande demanda pelos mesmos…
Leitos de rios,brejos,riachos,igarapés,açudes naturaus mortos na duplicação da ferrovia Carajás no projeto s11d, a nuvem tóxica próximo das grandes plantações de monocultura que invadem os leitos dos rios brejos igarapés…dentre muitos outros fatores.
Os povos indígenas e povos quilombolas que habitam a valorização das águas pois elas vivem e é pela defesa da água que os mesmos lutam até hoje contra o avanço desenfreado de estado e capital em seus territórios que são em si escudos de proteções das Águas…
Pescadores,lavadeiras, mariscqueira, jangadeiros e muitos outros tantos personagens, mais do que apenas enxergar a água eles tem uma vivência que se misturam, pois nesses territórios a água é uma questão de vida e de bem viver para os povos que tiram e produzem seus alimentos.
Se a luta do século será pelas águas então os povos e comunidades tradicionais mandam avisar que lutaram sem dar nenhum passo atrás.